domingo, 30 de setembro de 2007

Do feudalismo aos percurssores do mundo moderno, um pequeno resumo.

Para entender o presente, é preciso compreender o passado. Não sei quem disse essa frase pela primeira vez, mas parece óbvio. Entretanto, algumas vezes mesmo entendendo o passado parece impossível dominar o presente. Ainda sim, estabelecer uma ordem cronológica de certos acontecimentos parece-me fundamental para possuir um certo dominio em relação ao que se passa atualmente.
Na minha opinião, as raízes do mundo atual está na Guerra Fria. Mas para entedê-la, seria necessário fazer um pequeno estudo desde as mais remotas civilizações. Para total entendimento, relataria desde a suposta evolução até chegar à nossa espécie, segundo a Teoria da Evolução do senhor Darwin, mas como o objetivo do blog não é esse, deixaremos isso para depois.
Começaremos então do declínio do Império Romano. Com a crise do Baixo Império, causada sempre pela instabilidade política e administrativa, e também pelo surgimento do cristianismo que ocasionou a queda do escravismo(principal fonte de riqueza do Império), as famílias passaram a fecharem-se cada vez mais em fazendas de subsistências.O imperador Constantino havia fundado uma nova capital para o Império Romano, que ganhou o nome de Constantinopla. Essa segunda capital deu origem ao Império Romano do Oriente, mais tarde denominado Império Bizantino, que representou a resistência cristã e o vestígio do Império Romano, pois o do Ocidente havia sido dominado pelos bárbaros.
O feudalismo se caracterizava pela descentrizalização do poder, ou seja, rei não possuia tanta autonomia. O comando estava nos senhores feudais, cada um com seu determinado feudo, que era uma enorme porção de terra. A mão-de-obra, diferente da Antiguidade, era servil. Os servos possuiam direito a uma pequena porção de terra do feudo, ao mesmo que estavam presos a ela. Esse pedaço de terra era como um "pagamento" pelo trabalho do servo, que cuidava geralmente da agropecuária. Era o Início da Idade Média. Vale a pena ressaltar o crescente problema da concentração de terras, evidenciados desde a Antiguidade: antes de se cosntituir Roma e Grécia, os grupos eram chamados de "clãs". Com o fim desses grupos, as terras pertecentes eram distribuidas entre os participantes, porém os parentes(eupátridas) dos chefes ganhavam as maiores porções de terras. Os que não ganhavam nada, acabavam por abandonar a região, indo colonizar outros lugares, o que deu surgimento as diversas cidades.
Mas voltando a Idade Média, o feudalismo foi o sistema dominante da Europa Medieval. Seu aparecimento tem como marca o declíno do Império Romano do Ocidente, e sua derrota tem como símbolo a queda de Constantinopla. Mais do que um sistema socio-econômico, o feudalismo constituiu a base para a formação da economia agrária. A Igreja possuia forte poder e influência sobre as pessoas, e valia o Teocentrismo. Seu declínio possui vários fatores. Entre eles o crescimento demográfico, que obrigava aos senhores feudais expulsarem o excedente da população do feudo com a finalidade de ajustar o consumo da produção, já que esta era de subsistência e voltada simplesmente para o abastecimento próprio. Esse excedente acabava por formar pequenos comércios em algumas regiões. Surgia a pequena burguesia. A queda de Constantinopla pelos turcos ameaçava a resistência cristã, o que ocasionou as Cruzadas, gerando o renascimento comercial. Os saques efetuados nas cidades mulçumanas gerou a circulação de moedas. Com o caos gerado pelo excedente populacional e a consequente falta de alimento, era a evidente a necessidade de um poder forte e centralizado que administrasse a confusão. Assim, surgiu a aliança Rei-burguesia, Rei-nobreza. A nobreza em declínio procurava a establidade e a proteção do rei, a burguesia emer gente procurava unificação. O Rei representava moeda, justiça e exército. Assim surgiria o Estado Moderno, com o Absolutismo e o pré-capitalismo Era o início da Idade Moderna.

Fases do Capitalismo:

* Pré-Capitalismo(XII a XV): predominação do trabalho artesanal e independente.
* Capitalimos Comercial(XV a XVIII): O maior lucro era dos comerciantes, sendo assim, o capital era acumulado na etapa de circulação.
* Capitalismo Industrial(XVIII, Revolução Industrial): O lucro passa a se concentrar na produção. Instalação definitiva do trabalho assalariado.
* Capitalismo Financeiro(atual): Esse sistema socioeconômico é marcado peo domínio das multinacionais(o mais correto é chamá-las de transnacionais) e pelas relações entre as grandes empresas. O setor de serviços ganha destaque com a Revolução Tecno-científica.


Observações:
- Bárbaros eram todos os povos que não falavam latim, assim chamados pelos romanos devido a certos hábitos considerados extravagantes.
- Teocentrismo é uma é a concepção segundo a qual Deus é o centro do universo. Antigamente os reis diziam-se enviados do céu, e portanto possuiam o direito de governar a terra. Teocentrismo foi o principal pretexto para a dominação da Igreja na Idade Média, que só veio a ser balançado com o surgimento do Antropocentrismo no Renascimento e a Reforma Protestante.


Bibliografia:
-A. Arruda, José Jobson - História Moderna e Contemporânea
- Vicentino, Cláudio - História Geral
pt.wikipedia.org

2 comentários:

Igor Chacon disse...

"Para entender o presente, é preciso compreender o passado."
temos sorte de que algumas pessoas não levam essa frase a sério.
Se Hitler gostasse de história e não tivesse cometido o mesmo erro de Napoleão, certamente hoje, nos comprimentariamos um tanto quanto de modo diferente...
mas isso é tema para uma discursão futura...
gostei do texto
^^

Unknown disse...

é bem verdade q o português do pessoal aqui não anda lá muito bom. Fato é que DISCURSÃO certamente possui um ortografia diferente da utilizada ou então a palavra foi utilizada para se referir a um longo discurso... como os de Hitler!

saudações de um revolucionário adepto aos ideais desses blogueiros